‘Julie’ é uma cadela, rafeira, mas que revela um ‘coração de ouro’, forte instinto maternal e principalmente não é nada ‘racista’.
A história é simples e passa-se em Piracicaba, no Brasil. ‘Julie’, a rafeira ou ‘vira-lata’ como por lá dizem, vive numa pequena fazenda, tem dois anos e há um mês sentiu o prazer da maternidade.
Por outro lado os três leitões, que nasceram numa fazenda vizinha, vieram ao ‘Mundo’ acompanhados por mais três irmãozinhos, só que a ‘porca’ que os deu à luz decidiu rejeitar os filhos que se viram assim impedidos de se alimentarem o que de resto levou mesmo à morte de três deles. É certo que o dono até lhes dava biberão mas a coisa não estava a correr nada bem, para os leitões entenda-se, porque pura e simplesmente se recusavam a beber o leite.
Tentando salvar a vida dos restantes, o dono da fazenda pediu ao vizinho que lhe emprestasse ‘Julie’ e foi remédio santo, que é como quem diz, mamada certa. Logo que a ‘pachorrenta’ rafeira se deitou, foi ver os jovens ‘leitões’ agarrarem-se às tetas da cadela e fazerem um verdadeiro ‘festim’.
Passada uma semana os leitões estão em boa forma e já se alimentam do leite colocado numa vasilha, mas o que é certo, é que sempre que ‘Julie’ se deita no chão lá partem eles, céleres, para mais uma sessão de ‘mama’.
Caso para dizer que estes leitões tiveram dupla sorte, no meio do azar de terem sido rejeitados pela mãe porca: terem dado com uma rafeira com bom coração e não terem nascido na Bairrada, porque caso contrário já estariam no forno.
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