O caranguejo Yeti, como é chamado, vive perto de depósitos de metano marinhos, na costa da Costa Rica, onde o composto e sulfureto de hidrogênio são formados a partir de rachaduras no piso oceânico. A bactéria se alimenta do metano, e o caranguejo da bactéria.
O caranguejo balança suas patas, movendo a água e alimentando as bactérias com oxigênio e sulfureto de hidrogênio. Ele então colhe a comida usando pinças da região bucal.
A espécie foi identificada por Andrew Thurber, um ecologista marinho da Universidade Estadual de Oregon, em Corvallis. As primeiras amostras do Yeti foram descobertas em 2005, perto da Ilha de Páscoa. Mas ela foi identificada apenas um ano depois, recebendo o nome científico Kiwa puravida, que significa “pura vida”.
A maior parte da alimentação do caranguejo parece vir dessas bactérias, e não, como na maioria dos outros crustáceos marinhos, de plânctons fotossintetizantes. Isótopos de carbono e ácidos graxos dos caranguejos parecem bater com aqueles da bactéria conversora de carbono, mais do que com plâncton. “Nós mostramos que essa espécie não está usando energia do sol como fonte principal”, comenta Thurber. “Está usando energia química do assoalho oceânico”.
Fonte: PopSci
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