terça-feira, 30 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
10 Factos sobre gatos que você provavelmente não sabia
Bonitinhos, fofinhos, misteriosos e taciturnos. Os gatos possuem muitos admiradores, porém seu jeito misterioso de ser não é uma unanimidade. São conhecidos por sua beleza e arrogância, além de, claro, sua capacidade de inspirar incontáveis e-mails com apresentações em power point. Dúvidas sobre seu felino favorito? Conheça as 10 coisas que você não sabia sobre eles:
1 – GATOS GANHAM DE CACHORROS…
… Ao menos em números absolutos e nos Estados Unidos. Segundo a Associação Médica Veterinária Americana, havia cerca de 81,7 milhões de gatos nos domicílios dos EUA em 2007, em comparação com 72,1 milhões de cães. Isso significa que pouco mais de 32% das casas estadunidenses possuem um gato, e cada domicílio tem, em média, pelo menos dois bichanos. No Brasil, porém, os cães ainda dominam, com 27 milhões contra 12 milhões de gatos, segundo dados do IBGE.
A propósito, cães e gatos podem viver juntos sem causar histeria em massa. Um estudo publicado em 2008 descobriu que se os cães e gatos se conhecem quando o felino tem menos de 6 meses de idade, e o cão menos de um ano, as duas espécies podem conviver em paz.
O estudo diz que confrontos entre diferentes espécies pode ser nada mais que uma falha de comunicação. Os outros animais não entendem os olhares desconfiados dos gatos ou a submissão dos cães, por exemplo. Entretanto, se os bichos se conhecerem desde pequenos, eles passam a entender uns aos outros, afirmam os pesquisadores, quase como se fossem bilíngues.
2 – GATOS SÃO BEBEDORES PECULIARES
Quando você assistir a um gato tomando água ou leite, saiba que está assistindo a um processo delicado. Em vez de simplesmente “escavar” o líquido para a boca, como os cães fazem, o gato toca a ponta da língua na superfície do líquido, criando uma coluna que se estende quando ele puxa a língua para trás. Logo antes de a gravidade superar o movimento ascendente da língua do gato, enviando o líquido de volta para baixo, o felino fecha seu maxilar, capturando o gole.
Em cada um desses processos, os gatos domésticos engolem cerca de 0,1 mililitros de líquido. Com quatro lambidas por segundo, eles conseguem beber cinco colheres de chá (24 ml) a cada minuto.
3 – GATOS TÊM UM PÊNIS PERIGOSO
Os gatos possuem uma característica curiosa em seus órgãos genitais: centenas de espinhos. Ninguém sabe ao certo para que servem esses espinhas de milímetros de comprimento. Especula-se que eles possam melhorar o estímulo sexual para o macho ou talvez evitar que o pênis escorregue para fora da vagina da fêmea durante a ejaculação. De acordo com um estudo de 1967, as gatas só ovulam após a estimulação genital, então é possível que as espinhas penianas desempenhem um papel importante no sentido de garantir a ovulação.
Gatos machos castrados cedo, entretanto, geralmente não desenvolvem os espinhos no pênis. Isso porque os espinhos crescem em resposta aos hormônios masculinos. Quando um gato é castrado, seus níveis de androgênios despencam e os espinhos ou não se desenvolvem ou se retraem.
4 – GATOS SÃO PROPENSOS A ENGORDAR
Os seres humanos não são a única espécie com problemas com a balança, Garfield que o diga. Nossos animais de estimação estão ficando cada vez mais gordos. Cerca de 54% dos cães e gatos domésticos estadunidenses estão com sobrepeso ou são obesos. Em números brutos, são cerca de 50 milhões de gatos rechonchudos.
A maioria dos gatos que vivem em ambientes fechados fazem pouca atividade aeróbica, o que significa que eles precisam de muito pouco em termos de calorias. Um gato de 4,5 quilos, por exemplo, necessita de apenas cerca de 180 a 200 calorias por dia. A obesidade chega quando os felinos ingerem bem mais do que isso. Uma porção da comida para gatos da marca Friskies, por exemplo, possui 381 calorias.
5 – GATOS PODEM SER MENOS INTELIGENTES QUE CACHORROS…
Apesar de sua fama e pose de superior, os gatos podem ser mais “burros” do que os cães. Um estudo de 2010 concluiu que as espécies sociais como os cães têm experimentado um crescimento maior do cérebro ao longo dos últimos 60 milhões de anos, em comparação com animais solitários como os gatos.
Um artigo do ano anterior já havia confrontado a inteligência felina com a canina, com vitória dos cachorros. Os cães se mostraram mais inteligentes em alguns campos, enquanto os gatos dominaram outras áreas, mas o desempate veio a favor do animal mais útil para o homem. Dado que tudo que um gato faz é caçar passarinhos e cães podem farejar drogas, resgatar alpinistas perdidos e até mesmo diagnosticar câncer, os cães foram declarados os mais inteligentes das duas espécies.
Porém, alguns podem argumentar que passar a vida relaxando ao sol (com intervalos ocasionais para correr atrás de ratos) é um tipo próprio de inteligência.
6 – …MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE GATOS SÃO BURROS
Os cães podem ter mais uma vida social mais ativa, mas não subestime o cérebro felino. Ano passado, pesquisadores flagraram um gato selvagem imitando o som emitido por um pequeno macaco para chamar a atenção da presa.
O gato-maracajá, um parente muito próximo da jaguatirica, que habia a Amazônia, já foi visto fazendo barulhos de macaco perto de um grupo desses animais. Quando os micos se aproximaram para investigar o som, o gato-maracajá tentou uma emboscada. Neste caso, um dos macacos percebeu a artimanha felina e salvou os outros animais com um grito de alerta. Apesar disso, a observação sugere que os gatos selvagens podem ser ainda astutos do que pensamos.
7 – GATOS TÊM UMA PÉSSIMA MEMÓRIA
Os gatos se lembram de obstáculos em seu ambiente por cerca de 10 minutos, de acordo com um estudo de 2007. Além do mais, os gatos têm uma memória muscular melhor do que visual.
Quando os cientistas impediram o movimento de gatos domésticos após as suas pernas dianteiras terem superado um obstáculo, mas antes que levantassem as pernas de trás, os felinos só se lembraram que teriam de superar o obstáculo novamente nos dez minutos seguintes. Quando os gatos viam o obstáculo, mas estavam distraídos com a interrupção dos pesquisadores, eles esqueciam do obstáculo.
8 – GATOS CONTROLAM A SUA MENTE
É verdade, donos de gatos: seu bichano está no comando. Alguns gatos têm aperfeiçoado um ronronar agudo infalível aos ouvidos humanos. Um estudo de 2009 descobriu que os humanos consideram essa mistura de alegria e agressividade difícil de ignorar. Os gatos tendem a usar esse recurso quando querem comida, e seus proprietários recebem a mensagem e atendem ao pedido dos bichanos. Quem tem gato em casa sabe do que eu estou falando, certo?
9 – OS PARASITAS DOS GATOS TAMBÉM CONTROLAM SUA MENTE
Um parasita que se reproduz em gatos tem a capacidade de manipular animais, incluindo os seres humanos. O micróbio Toxoplasma gondii é um mestre controlador de mentes. Ele infecta os ratos e os faz agir imprudentemente e ir para lugares onde provavelmente sejam capturados por gatos. E é exatamente isso que o parasita quer, já que ele só pode se reproduzir no estômago dos felinos.
Mas o controle mental exercido pelo Toxoplasma gondii também se estende aos seres humanos: pessoas que vivem em países com altas taxas de infecção pelo parasita apresentaram maior probabilidade de ser neuróticos do que pessoas que vivem em áreas onde as taxas de infecção são baixas. Neuroticismo é um traço de personalidade caracterizado pela ansiedade e insegurança. Se muitas pessoas são infectadas (provavelmente através do contato com gatos), os cientistas especulam que é possível que o T. gondii possa mudar o comportamento de culturas inteiras.
10 – O AQUECIMENTO GLOBAL PODE SIGNIFICAR MAIS GATINHOS
De todas as possíveis consequências das alterações climáticas, esta é provavelmente a mais fofinha: temperaturas mais quentes e invernos mais curtos podem levar a períodos mais longos de procriação para os gatos. Com isso, mais gatinhos viriam ao mundo. Porém, isso infelizmente pode não ser uma coisa boa.
Em 2007, a organização de adoção de animais de estimação Across America avisou que cada vez mais e mais gatinhos aparecem em abrigos em todos os Estados Unidos, uma tendência atribuída aos verões mais longos. Uma vez que os gatos são procriadores de tempo quente, invernos mais curtos significam um intervalo menor entre as ninhadas. A solução é simples, de acordo com a organização: castre seu gato e contribua para o controle da superpopulação de gatinhos, independentemente da temperatura que faz lá fora.
Fonte: LiveScience
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Frio? Pinguins diminuem a temperatura do próprio corpo para poupar energia
Quem é marinheiro de primeira viagem em documentários sobre animais, como alguns programas do Discovery Channel, pode não entender o que vê sobre a vida dos pinguins. Como é possível que aquela ave tão bonitinha suporte o frio absoluto do Pólo Sul? Um estudo recente sugere uma nova visão sobre esses animais: além de não padecerem com o frio, eles diminuem a própria temperatura corporal ainda mais quando querem conservar energia.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Estrasburgo, na França. A equipe viajou até as Ilhas Crozet, no sul do Oceano índico, e de posse da França. Eles colocaram sensores de temperatura em vários órgãos do corpo de dez pinguins, e os deixaram viver normalmente por sete meses.
Com um corpo de cerca de dez quilos, os pinguins reduziam até 15,7º C de sua temperatura corporal, um número considerado impressionante. A medida do organismo é para aproveitar melhor os alimentos consumidos em invernos rigorosos, e não gastar muitos nutrientes com o calor do corpo. Com apenas um grau de redução na temperatura, os pinguins já economizam grande quantidade de energia; com quinze, estão prontos para qualquer intempérie climática.
E os cientistas esclarecem uma última dúvida. Se eles preferem ficar mais frios ainda, por que algumas espécies os pinguins se amontoam para dormir? Realmente, eles não fazem isso para se aquecer. É apenas uma medida de união para manter a integridade do grupo e se defender de predadores.
Fonte: hypescience
A visão diferenciada das abelhas
Quando uma abelha voa de flor em flor para coletar o pólen, há uma série de adaptações no organismo do inseto que a ajudam nessa função. O modo como elas veem o mundo é um dos mecanismos que facilitam o trabalho das operárias.
O caminho que uma abelha faz para coletar o pólen não é fácil. Além da tarefa propriamente dita, ela precisa escapar de suas maiores predadoras, as aranhas, que têm um engenhoso método para caçar.
É o seguinte: as flores têm uma faixa de reflexão de raios ultravioleta provenientes do sol, em uma trlha que leva até o pólen. A abelha sabe disso, e possui um sensor de UV que a auxilia na coleta. As aranhas, por uma façanha da natureza, conhecem esse mecanismo, porque colocam as mesmas faixas refletoras de UV nas teias, esperando enganar suas presas.
É nesse ponto que a visão das abelhas é um aliado. Para escapar das teias, a abelha deixa de lado o sensor de UV e se orienta pela visão, buscando a luz polarizada no céu que a leva de volta à colmeia. A visão das abelhas, baseada nas diferenças de luz, é como uma imagem composta de pixels. Mas o olhar delas, ao contrário dos monitores de computador, tem apenas 5000 pixels.
É possível comparar a visão das abelhas com a do ser humano. Você já ouviu falar em Afacia? Basicamente, é uma doença (adquirida em cirurgia ou após um acidente) em que o paciente perde o cristalino do olho. Sem cristalino, não é possível filtrar a radiação UV nos olhos. O paciente que sofre de Afacia, conforme relatos, consegue enxergar de fato a radiação UV, como um feixe de luzes azuis. E é justamente isso que acontece com as abelhas: como se sofressem de Afacia, elas são capazes de ver a radiação UV. E usam essa condição como instrumento de trabalho.
O olho humano comum não é capaz de captar a radiação UV. Se pudesse, ela seria apenas mais uma cor como tantas outras, próxima do azul. A diferença entre nossa percepção de cores e a das abelhas, na verdade, é mínima. Nós absorvemos, basicamente, as radiações de verde, azul e vermelho, espectros de luz a partir dos quais saem todas as cores que vemos.
A abelha também recebe o azul e o verde, e apenas substitui a recepção do vermelho pela recepção de UV. A razão disso, segundo os pesquisadores, é muito simples. A abelha se orienta de volta à colmeia de acordo com os raios solares, que deixam um rastro de UV que serve de referência ao inseto. Mesmo em dias nublados, esse sistema funciona perfeitamente.
Fonte: hypescience
Fonte: hypescience
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Parasita "Toxoplasma gondii", transforma o medo de ratos por gatos em atração sexual
O parasita Toxoplasma gondii, causador da toxoplasmose, é conhecido pela sua forma de agir que parece muito bem pensada, se é que podemos tratar um ser que não tem cérebro assim.
Quando ele parasita ratos, ele torna os roedores ainda mais destemidos, reduzindo o medo que eles sentem por gatos. Quando os animais infectados estão próximos da urina de gato, eles não se afastam, e até se sentem atraídos.
Uma nova pesquisa pretendeu descobrir se os ratos infectados não sentiam repulsa a urina dos felinos pela simples falta de medo ou se eram atraídos por ela por algum motivo. A curiosa resposta é que os roedores são atraídos sexualmente pelo odor da urina felina. Quando eles sentem o cheiro da urina, vias de atração sexual são ativadas no cérebro, estimulando os animais a permanecerem no local próximo a seus predadores.
Ponto para o Toxoplasma gondii, que só consegue se reproduzir sexualmente no interior do intestino dos gatos, apesar de poder infectar muitos outros mamíferos, incluindo os humanos. Como os ratos infectados se tornam iscas mais fáceis para os gatos, eles são devorados e o parasita pode voltar a se reproduzir.
Pesquisadores analisaram cérebros de ratos infectados pelo Toxoplasma e observaram uma atividade incomum. Em ratos expostos a urina do gato, as vias cerebrais responsáveis pelo medo ainda mostraram sinais de atividade. Mas, mesmo com temor, áreas de atração sexual também foram ativadas.
Isso porque, curiosamente, o parasita se instala preferencialmente nas áreas límbicas do cérebro, perto das regiões que controlam o medo e o desejo sexual.
Cerca de 30% das pessoas no mundo estão infectadas com o T. gondii, principalmente através da ingestão de carne mal cozida ou pelo contato com fezes de gato. Em humanos saudáveis, o parasita costuma não causar problemas. As mulheres grávidas, entretanto, são aconselhadas a ficar longe das caixas de gato, porque o T. gondii pode atravessar a placenta e matar um feto em desenvolvimento.
A infecção do Toxoplasma também aumenta os níveis cerebrais do neurotransmissor dopamina. Pesquisadores descobriram que o parasita tem um gene que codifica uma enzima crucial para a produção de dopamina, sugerindo que os níveis desses neurotransmissores alterados são a forma que o T. gondii usa para controlar o cérebro.
A dopamina elevada é um dos fatores da esquizofrenia, o que levanta a hipótese de que o T. gondii desempenha um papel na gênese dessa doença mental. Estudos demonstram que pessoas com esquizofrenia também são mais susceptíveis a serem infectadas pelos parasitas, apesar de ainda não existirem provas de que ele é o causador da doença.
O próximo passo é entender mais profundamente o modo como o T. gondii se comporta no cérebro.
Fonte: hypescience
Fonte: hypescience
domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
7 animais que parecem fofos, mas são mortais
É um truque muito bom da mãe natureza dar aos predadores corpos de bolinhas de pelo inofensivas. Mas é nosso dever dizer-lhe para não julgar a letalidade de um animal por sua aparência, você pode estar errado (e em perigo).
1 – PAPA-LÉGUAS
Você ouve “papa-léguas”. A primeira coisa que você pensa é num pássaro alto e magro que corre muito rápido, diz “bip bip” e foge de coiotes. E, enquanto a Warner Bros acertou algumas coisas (eles são capazes de voar, mas optam por correr muito rápido), desenhos animados raramente são fontes precisas.
Os verdadeiros papa-léguas são menores (pouco mais de 60 centímetros de comprimento do bico à cauda), e muito mais propensos a participar da matança do que fugir dela.
Papa-léguas são quase exclusivamente carnívoros. E a sua dieta não é composta de bichinhos pequeninos. Que tal cascavéis? O papa-léguas afunda seu bico na cobra (ou qualquer abominação que estiver enfrentando), a levanta para o alto e repetidamente a esmaga no chão até que esteja amassada o suficiente para engoli-la inteira.
Esta técnica, segundo os cientistas, sujeita a presa a uma força externa de distância do centro de rotação – neste caso, o centro de rotação sendo o rosto do papa-léguas. A ave mostra quem é que manda. Ela também come outros pássaros. Nem sequer voa atrás deles – pelo contrário, só pula no ar e arrebata os animais conforme eles passam.
2 – ARIRANHAS
Lontras são alguns dos animais mais bonitinhos, de aparência mais inocente do planeta. Estatisticamente falando, 102% do que elas fazem é adorável. Ariranhas são iguais, só que maiores.
Com quase 2 metros, a “lontra gigante” é fisicamente o maior membro da sua família. E tem um apelido adorável: lobos do rio.
Ariranhas vivem na América do Sul, onde se alimentam principalmente de peixes como percas, bagres e… piranhas. Elas caçam em bandos (“matilhas”, daí o apelido), encurralando peixes em águas rasas. Para alimentar os filhotes, elas batem nos peixes até quase matá-los, mas os deixam vivos para que os bebês comam alimentos frescos (que atenciosas).
Mas não importa o quão mutiladora e espancadora de peixes a ariranha seja, ainda é apenas um mamífero fofo e peludo. Temos mesmo é que ter cuidado com outros predadores que assombram o rio Amazonas, como o membro local da árvore genealógica do jacaré, o caimão. Certo?
Só que ao contrário. Quando um par de ariranhas observam um caimão à toa na praia, podem começar a dar “patadas” na cauda do réptil, aparentemente apenas para se divertir (não que tenhamos prova disso). Talvez o jacaré perceba a enrascada e fuja, mas mais provavelmente ele irá atacar.
Claro que, espertas, as ariranhas se esquivam, só para encher o saco da cauda do animal novamente. E de novo. E mais uma vez. Até que o jacaré fique demasiado cansado para lutar contra elas. Então, os animaisizinhos fofos comem com calma o jacaré vivo. Começando com a porcaria da cauda.
Outra iguaria no menu das ariranhas é a anaconda (você pode se lembrar dela como a maior serpente maldita na Terra e seu maior pesadelo depois de um certo filme).
Um pequeno grupo de ariranhas nada e agarra a cobra, e, em seguida, começa a mordê-la e arranhá-la. Elas podem até esmagar a anaconda contra troncos de árvores e, se estiverem se sentindo particularmente malvadas, empregar uma técnica descrita por um biólogo como “cabo-de-guerra com uma mangueira de incêndio com vida” (aplique a anaconda no lugar da mangueira). Nada mau para um animal que parece um bicho de pelúcia que guincha.
3 – DONINHA
Sei o que você está pensando. Doninhas? Elas provavelmente caçam ratos, como praticamente todos os carnívoros de pequeno porte. O bicho é apenas um cachorro quente com pernas peludas. Um assasino feroz? Até parece.
Bem, a doninha de cauda longa não é apenas um dos assassinos em série mais terríveis da natureza, mas um dos seus muitos métodos de matança parece uma dança de rua.
Normalmente, a doninha gosta de matar envolvendo seu corpo em torno de sua presa, e, em seguida, esmagando o crânio da presa, mordendo-o. Se a vítima tenta escapar, a doninha corre atrás. Se a vítima ainda assim tentar fugir, a doninha esmaga sua traquéia em vez do crânio, porque variedade é o tempero da vida.
Agora, se a minúscula predadora resolver atacar inimigos maiores, como, por exemplo, lebres, que são rotineiramente três a seis vezes maiores do que ela, entra uma série complexa de movimentos realizados pela doninha para encantar o coelho com o poder da dança.
Aqui está um guia passo-a-passo para fazer os mesmos movimentos em casa: corra para a direita muito rápido; corra para a esquerda muito rápido; direita; direita; esquerda; esquerda; salte; pule; role; role; mate.
Doninhas são geneticamente programadas para cometer assassinato em massa. Elas matam sempre que podem e armazenam o alimento para mais tarde (só que raramente visitam sua coleção de cadáveres, porque preferem alimentos “frescos”). Também lambem o sangue das feridas que provocam, e como a cereja no topo do bolo de um serial killer, elas fazem seus ninhos com a pele de suas vítimas.
4 – BABUÍNO VERDE-OLIVA
O babuíno verde-oliva é um macaco. E o que macacos comem? Você pensou “bananas”, não é? Bobinho.
Os babuínos verde-oliva, como todos os macacos, são onívoros oportunistas. Isso significa que eles comem qualquer coisa que acharem que parece deliciosa. Isso geralmente é grama e outras plantas.
Babuínos são conhecidos por pastar pacificamente ao lado de gazelas. Mas, de vez em quando, como qualquer homem obrigado a subsistir com salada por muito tempo, eles decidem que “já deu o que tinha que dar” e que querem um pouco de carne.
E é aí que a sua coexistência pacífica com o resto do mundo termina. Sabe as gazelas amiguinhas dos babuínos? Falsos. A qualquer momento, um babuíno pode decidir que quer algumas gazelas para si, como jantar. Assim, ele caminha até elas se fingindo desinteressado e fazendo o que quer que seja o equivalente de assobiar para um babuíno e, então, de repente cai para cima de qualquer animal que corra mais devagar (o que geralmente é uma gazela bebê). Maldosos.
Uma vez que pegou o animal, o bate e o morde, segurando-o como uma melancia, e desfrutando de suas entranhas maravilhosas.
Ocasionalmente, babuínos verde-oliva acordam e descobrem que sua casa foi invadida por um bando de flamingos (um “bando” significando “até quatro milhões”). Assim como com as gazelas, os babuínos ficam felizes em sentar e comer frutas com seus brothers flamingos.
Então, completamente ao acaso, eles atacam a cabeça dos infinitos flamingos, esquecendo-se do fato de que estão em menor número (4 milhões contra um). Pulando, correndo, gritando com o máximo dos pulmões, os babuínos esmagam, espacam, mutilam, destroem o bando de flamingos comendo as presas com pena e tudo. Malucos sem noção…
5 – FOCA-LEOPARDO
Focas? Agora forçou a barra. Elas são as criaturas mais bonitinhas, dóceis e adoravelmente indefesas do mundo animal. Oun!
Elas só comem peixe, certo? Bom, esse é um pressuposto que vai direito para a privada quando a foca-leopardo abre a boca e você descobre que ela parece um dinossauro.
Claro, todos os pinípedes, incluindo focas, são carnívoros. Mas, enquanto todas as outras focas comem peixes e outros animais de sangue frio, focas-leopardo são um dos predadores de topo da Antártida.
Como tal, elas têm um gosto por animais de sangue quente. Sim, podem até comer um peixe ocasionalmente, mas preferem lanchar suas companheiras.
Ainda mais perturbador é o seu gosto para aves. Elas comem patos felizes ou alguma outra ave marinha, mas seu prato favorito são pinguins.
Como predadores, se escondem em águas raras ou no gelo para agarrá-los de surpresa. Depois de pegar sua presa, a foca bate no pinguim, arrastando-o por toda a superfície da água para tirar sua pele antes de comê-lo. Ou, se estiver se sentindo particularmente misericordiosa, morde-lhe a cabeça primeiro. Há imagens disso que você não acreditaria. Fique só com essa que é melhor.
6 – BÚFALO AFRICANO
O búfalo africano é um herbívoro de grande porte que percorre os campos africanos. Sua característica mais marcante são seus chifres curvados. Ele passa a maior parte de seu dia deitado por aí, comendo grama e bebendo água. Você sabe, coisas normais de vaca. Que as vacas fazem. Porque são vacas.
Eles também assassinam qualquer coisa que sequer pensa em mexer com eles.
O búfalo africano tem muitos apelidos, como “Peste Negra” e “Fazedor de Viúvas”. De fato, é o membro mais perigoso dos “Grande Cinco” da África.
Quem são os outros quatro? Leão, leopardo, rinoceronte e elefante. Isto significa que o búfalo africano é oficialmente mais mortal do que os dois gatos gigantes, predadores mais famosos que existem; um monstro com chifres notoriamente mal-humorado e o maior mamífero terrestre sobre a Terra.
Mesmo os leões só ousam atacar búfalos velhos ou doentes (claro, claro, se estiverem longe do rebanho).
O búfalo-africano pesa até 910 quilos, e seu capacete de chifre, apesar da aparência estúpida, é uma combinação útil de aríete/impalador.
O búfalo também é, aparentemente, capaz de reconhecer o conceito de vingança e, definitivamente, o único animal existente que adora se vingar.
Eles buscam vingança contra seus principais inimigos, os leões, especialmente aqueles que matam um filhote. Se um leão cometer esse erro, os búfalos vão pra cima com uma multidão que pode conter até mil animais extremamente irritados.
Na verdade, como algum leão seguramente ja matou um búfalo africano em algum momento, eles fazem questão de atacar ativamente qualquer leão, como um ataque preventivo, ou (mais provavelmente), apenas para mostrar quem é que manda aqui.
E, se algum filhote estiver em perigo, cada membro do bando vem para ajudar. Veja:
Se você não assistiu o vídeo, vamos recapitular: um jovem búfalo é atacado por leões. Então, por um crocodilo. Então, os leões e o crocodilo brincam de cabo-de-guerra com ele. Até que todo um rebanho de búfalos aparece e mostra aos predadores o que é um espancamento, enviando os leões pelo ar, estilo desenho animado. E o búfalozinho, o qual duas espécies de predadores estavam fazendo seu melhor para matar? Sobrevive.
Tentativas de domesticar esses animais já foram feitas. Falharam, óbvio. Assim, como próximo passo (equivocado), nós caçamos os búfalos.
Como resultado direto, mais caçadores são eliminados por búfalos a cada ano do que por qualquer outro animal africano. Isso porque o búfalo é um grande adepto do ataque como a melhor defesa, e em esquemas de vingança como o melhor ataque.
Se você atirar em um, mas não matar, ele receberá um impulso de adrenalina que o deixará alheio à dor. Depois disso, ele fará da sua missão de vida lhe matar. Mesmo se você conseguir escapar do ataque inicial, o animal ferido irá lhe perseguir, lhe circular, esperando por uma chance de atacar.
Tentar atacá-lo novamente? Sinta-se livre, mas o material duro em sua testa é efetivamente à prova de balas. E a maior parte por trás dele está vindo em sua direção muito rápido, como um filho do Predador com o Hulk.
Para quem não sabe porque os alienígenas ainda não atacaram a Terra, eis a resposta: porque eles sabem que eventualmente teriam de lidar com os búfalos-africanos.
Fonte: hypescience
7 - O Gatinho Inocente
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Grandes predadores: Leões “fogem” das cenas de seus crimes
Talvez o mundo animal não seja tão “justo” quanto parece, leões, aparentemente, fogem das cenas de seus crimes, retirando-se depois de matar uma presa com sucesso, enquanto outras presas potenciais ainda estão em estado de alerta.
Uma pesquisa sobre o comportamento dos leões, que os acompanhou por satélite, lança luz sobre por que e quando grandes predadores passam de um terreno de caça para o outro, uma decisão crucial de sobrevivência ou de fome.
Essas descobertas poderiam levar a melhores planos de áreas protegidas para leões africanos, cujos números diminuíram pela metade em 30 anos.
Os cientistas tinham duas ideias a respeito de porque grandes mamíferos carnívoros deixam um terreno de caça. Na hipótese “caçada sem sucesso”, predadores caçam tudo o que podem e então seguem em frente. Na alternativa “perturbação do caminho”, os caçadores deixam um lugar depois de uma caça bem sucedida, para dar tempo das presa restantes “baixarem a guarda”, permitindo que os predadores voltem e as peguem.
Para ver quais estratégias os leões adotavam, os pesquisadores acompanharam os movimentos de oito leões africanos com colares de sistema de posicionamento global (GPS). Eles combinaram o paradeiro destes grandes felinos com 164 leões rastreados entre 2005 e 2007.
Os pesquisadores descobriram que, após 87% das caçadas em que eles mataram com sucesso, os leões viajaram pelo menos quatro quilômetros ou mais, sugerindo que eles estavam “fugindo” das cenas de seus crimes.
“Nós mostramos a necessidade destes animais de caçar em várias áreas diferentes. Isto tem implicações sobre a configuração e o tamanho da “casa” do leão, e precisa ser levado em conta no projeto de conservação da espécie”, disse a pesquisadora Marion Valeix.
Segundo ela, a implicação mais importante das conclusões do estudo é que elas formam um forte argumento para a necessidade crucial de considerar o comportamento dos grandes carnívoros e herbívoros em um quadro dinâmico, leões ajustam continuamente o comportamento de suas presas, que continuamente ajustam-se ao paradeiro de seus predadores.
No futuro, os cientistas pretendem estudar o comportamento do predador e da presa ao mesmo tempo.
Fonte: hypescience
Fonte: hypescience
sábado, 13 de agosto de 2011
Alarme Animal... Gansos de Guarda!
No nordeste brasileiro a última tecnologia em alarmes são… gansos! Isso mesmo, em uma penitenciária no Ceará o diretor da cadeia Wellington Picanço cuida de um casal de aves e as deixa vigiando os presos. Ao verem movimentos estranhos, os gansos fariam uma barulheira e os presos desistiriam de fugir ou de iniciar uma briga entre gangues.
A prisão, actualmente, tem 100 homens a mais do que foi construída para suportar.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Tarântula pode ter batimento duplo no coração
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, encontraram evidências de que o coração das aranhas da espécie tarântula batem de forma dobrada – caso confirmado, será o primeiro caso desse tipo observado em todo mundo animal.
Para chegar a essa teoria, os pesquisadores submeteram uma tarântula a uma ressonância magnética - e registraram tudo em vídeo. “No vídeo você pode ver que o sangue flui pelo coração e parece que pode haver um batimento duplo, um tipo de contração muscular que nunca antes foi considerado”, disse Gavin Merrifield, um dos cientistas por trás do estudo, por meio de um comunicado à imprensa.
O vídeo da ressonância feita na tarântula:
Como conseguir fazer um exame deste tipo em um animal pequeno como a aranha? Os pesquisadores usaram um aparelho de ressonância magnética especialmente feito para camundongos, em Glasgow, Escócia, no Centro Experimental de Ressonância Magnética.
Merrifield explica que esse estudo pode ajudar a entender a história evolutiva: “Se pudermos fazer uma conexão entre os exames de ressonância magnética com o comportamento da aranha, e fazer os mesmo testes em outros animais vertebrados e cruzar os resultados, poderemos ver como a inteligência evoluiu”.
Fonte: Revista Galileu
Fonte: Revista Galileu
As iraras pensam no futuro
Além do ser humano, apenas macacos e algumas espécies de pássaros tem consciência da existência do futuro. Só que, agora, mais um animal pode entrar para essa lista. Biólogos da Costa Rica concluíram que a Irara, mamífero que lembra muito a fuinha, tem a noção de que existe um tempo que há por vir.
Essa constatação veio do fato que os biólogos observaram iraras, que são encontradas principalmente na América Central e do Sul e no Brasil são também chamadas de papa-mel, pegarem frutas que ainda não estavam maduras, as esconderem e voltarem para comê-las após os alimentos já estarem completamente formados.
Muito provavelmente você já viu algum cão escondendo um osso para mais tarde, e os esquilos armazenam nozes para o inverno. Nesses casos, os animais têm a possibilidade de comer o alimento na hora em que quiserem. Já as iraras colhem a fruta quando ela ainda não pode ser consumida, sabendo que se esperar um tempo, poderá saboreá-la. Os biólogos puderam observar nas florestas locais que as iraras eram os únicos animais que se interessavam pelas frutas não prontas, os outros só iam atrás do já estava pronto para comer.
Esse processo todo são apenas indícios, observações. É um longo processo para que a comunidade científica aceite a teoria. O conceito de que os animais podem pensar no futuro ainda é muito controverso. Sobre o caso específico das iraras de Costa Rica, o biólogo Mathias Osvath da Universidade Lund, na Suécia, ainda não está convencido. “Um dos sinais de pensamento no futuro é se planejar para uma necessidade que você não tem no momento. Não sabemos se as iraras estavam com fome no momento que colheram as frutas”, disse.
Abaixo, um vídeo de um irara no alto de uma árvore na Costa Rica:
Fonte: Revista Galileu
Tubarão raro que brilha no escuro pode se tornar “invisível”
O primeiro estudo detalhado do raro tubarão lanterna esplêndido (splendid lantern shark, Etmopterus splendidus) revela que ele não só brilha no escuro, mas seus efeitos de luz criam um “manto da invisibilidade” que o protege de predadores.
A pesquisa é também a primeira a documentar a presença do tubarão de forma cilíndrica em águas ao redor das ilhas Okinawa, no Japão. Anteriormente, foi confirmado que o tubarão existia apenas no Mar da China Oriental, ao largo de Taiwan, e nas águas ao sul do Japão.
Seu espetáculo de luz natural, produzido por órgãos emissores de luz chamados fotóforos, serve para várias funções. A capa da invisibilidade talvez seja a mais benéfica dessas funções, pois ajuda a proteger o tubarão pequeno.
“Os fotóforos substituem a luz do sol, que é absorvida pelo corpo do tubarão”, explica a cientista Julien Claes. “A silhueta do tubarão, portanto, desaparece quando vista de baixo”.
A pesquisadora e seus colegas coletaram e mantiveram três exemplares do tubarão lanterna em cativeiro.
As análises revelaram que cada um tinha nove zonas luminosas distintas. Algumas dessas zonas, como uma na barriga, contribuíam para o efeito “manto da invisibilidade”. Outras, ainda mais brilhantes, estavam presentes nos órgãos sexuais, nos flancos, na cauda e nas nadadeiras peitorais do tubarão.
Os pesquisadores suspeitam que essas zonas são provavelmente usadas durante adestramento e comunicação sexual. “Os tubarões usam fertilização interna, por isso a presença de fotóforos nos órgãos sexuais pode facilitar o acasalamento”, disse Claes. “Além disso, também pode ser um caminho para os tubarões sinalizarem que estão prontos para acasalar, ou que são candidatos melhores para a reprodução”.
Os cientistas acreditam que principalmente os nervos e hormônios controlam a luz, com pigmentos também se movendo em células como parte do processo.
Essa luminescência provavelmente evoluiu quando os tubarões lanterna colonizaram o fundo do mar durante o fim do Cretáceo, 65 a 75 milhões de anos atrás. O tubarão lanterna esplêndido, hoje, vive de 200 a 1.000 metros abaixo da superfície, áreas com níveis de luz extremamente baixos.
Anteriormente, a mesma equipe estudou outro membro desta família de tubarões, o lixinha da fundura (velvet belly lantern shark, Etmopterus spinax). Tanto este como o tubarão lanterna esplêndido têm zonas luminosas e outras características semelhantes.
É, portanto, provável que sua capacidade de brilhar evoluiu muito antes do seu clado (grupo de organismos originados de um único ancestral comum) dividir, pelo menos 31,55 milhões de anos atrás. É até possível que muitos outros animais marinhos pré-históricos pudessem brilhar no escuro.
“Infelizmente, o fenômeno da bioluminescência nos tecidos moles não deixa, ou deixa muito poucas, pistas fósseis”, disse Claes. “Por isso, é muito difícil estabelecer se animais pré-históricos eram luminosos, mas é provavelmente o caso, pelo menos no fundo do mar”.
Pelo menos 33 espécies existem nesta família de tubarão, entretanto, ainda há muito a ser descoberto sobre esses moradores das profundezas do oceano.
domingo, 7 de agosto de 2011
7 Factos incríveis sobre cobras
As serpentes não têm orelhas, mas a maioria tem uma visão melhor que a do Super Homem. Elas não têm narizes, mas podem sentir cheiros com muita habilidade. As presas das serpentes venenosas, que evoluíram a partir dos dentes, estão entre os mais avançados sistemas de armas biológicas do mundo natural: não há uma estrutura comparativamente tão avançada, tão sofisticada, como a presa e a glândula venenosa de uma cobra cascavel. E se essas histórias interessantes nem estão nessa lista, imagine as que estão!
Cientistas descobriram em fevereiro de 2009 que muitas mães cascavéis comem alguns de seus filhotes não sobreviventes; é o chamado “canibalismo pós-parto”. As mães do estudo comeram até 11% de seus ovos e filhotes mortos. Por quê? Assim ela pode recuperar boa parte da energia perdida na reprodução sem ter que caçar para se alimentar, uma atividade perigosa que requer tempo e muito trabalho. Pelo menos eles já estavam mortos.
2 – UMA SERPENTE PODE COMER OUTRA SERPENTE AINDA MAIOR DO QUE ELA
Para resolver um mistério de longa data sobre como uma “King Snake” (gênero Lampropeltis) consegue comer outra cobra ainda maior do que ela, pesquisadores gravaram e assistiram a coisa toda acontecer. A King desliza suas mandíbulas sobre a presa como uma esteira, depois comprime sua própria coluna vertebral como uma sanfona para fazer a cobra descer pelo seu interior. Só então, quando tudo está dito e feito, a King vomita um pouco de volta. E quem é que vai culpá-la?
3 – COBRAS PODEM “VOAR” MAIS DE 15 METROS
Se as cobras do género Chrysopelea o gênero das “cobras voadoras”, quiserem passar de uma árvore para a outra sem descer, elas voam. Bem, na verdade elas planam. Para decolar, elas caem ou ativamente saltam de um galho para chegar mais alto e planar mais longe. Em seguida, elas achatam o corpo e fazem ondas em formato de S para terem estabilidade no “voo”.
4 – PÍTONS COMEM PRESAS INTEIRAS, COM OSSOS E TUDO
Cobras como as sucuris podem passar meses sem uma refeição. Porém, quando elas comem, não desperdiçam nada. Essas serpentes desenvolveram um sistema para extrair o cálcio do esqueleto de suas presas, contribuindo para uma refeição mais nutritiva. Elas são, portanto, fisicamente adaptadas para lidar com jejuns prolongados, realimentando-se com grandes refeições e intensa digestão e absorção de nutrientes.
5 – AS COBRAS MIRAM OS SEUS OLHOS
As “cobras cuspidoras” (Najas) na verdade não cospem. Em vez disso, contrações musculares espremem a glândula de veneno da cobra, forçando o veneno a sair das presas da serpente alcançando até quase 2 metros de distância. Se elas acertarem os olhos da presa, a neurotoxina pode cegá-la. E, em 2005, os cientistas descobriram que elas realmente apontam para os olhos. E tem mais: o veneno não é lançado num fluxo, mas num borrifo com um padrão geométrico que é bastante adequado para atingir os olhos, o que os cientistas descobriram em janeiro de 2009.
6 – A MENOR SERPENTE DO MUNDO PODERIA SE ENROLAR EM UMA MOEDA
A menor serpente conhecida, descoberta em 2008 em Barbados, é pouco menor do que 10 centímetros de comprimento e tão fina quanto um espaguete. A Leptotyphlops carlae provavelmente manterá tal título para sempre. Serpentes devem ser prevenidas pela seleção natural de se tornarem tão pequenas porque, abaixo de um certo tamanho, pode não haver nada para seus filhotes comerem.
7 – SERPENTES PASSAM MESES SEM SE ALIMENTAR. E CRESCEM!
Imagine se você pudesse pudesse parar de comer por meses, queimar gordura, ficar mais alto, e ainda ficar bem! Pesquisadores retiveram a comida de 62 cobras, cascavéis, jibóias e pítons, por cerca de seis meses, o período típico que serpentes ficam sem comer na natureza. Elas reduziram suas taxas de metabolismo para sobreviver, algumas em mais de 72%. Surpreendentemente, elas também levaram mais tempo para queimar suas reservas de gordura.
Fonte: hypescience
Subscrever:
Mensagens (Atom)